2 de dez. de 2013

Há horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijos na boca...
Nem corpos a encontrar-se na maciez de uma cama...

Há horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem dizer nada...

Há horas, quando sentimos que estamos para chorar, que desejamos uma presença amiga, a ouvir-nos paciente, a brincar conosco, a fazer-nos sorrir...

Alguém que ria das nossas piadas sem graça...
Que ache as nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade...

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